Pasmem! Violência com Hora Marcada!

Há pouco tempo em virtude de uma batida fiquei um mês sem carro. Nesse ínterim, logicamente, passei a me deslocar de ônibus. Não quero me reportar ao que poderia ser o melhor meio de transporte numa cidade de mais de 2,5 milhões de habitantes. Também não quero questionar a superlotação nos horários de pico; nem o desrespeito com idosos e demais passageiros prioritários; nem, muito menos, o fundo musical de gosto duvidoso do motorista sonoplasta. Refiro-me à insegurança, à rotina dos assaltos que se banalizaram ao ponto de serem realizados com hora marcada (entre 6 e 7 horas e entre 18 e 19 horas). Se houver quem pense: - Ah, isso é a realidade dos bairros populares! Eu respondo: - Ledo engano, amigo!
Entre o bairro onde moro e aquele em que trabalho eu percorro quase 13 km. Ou seja, na ida ou volta ao longo desses 26 km de "viagem" difícil é o dia em que não presencio uma violência: da abordagem acintosa dos "limpadores de para-brisas" ao assalto a mão armada.
Resumo da ópera: em dois meses já estive por duas vezes frente-a-frente com um assaltante armado. Na primeira à espera de um ônibus para ir ao trabalho, hoje parada num semáforo ao regressar para casa. Assim não dá!
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